Conteúdo que é conteúdo não tem comprimento, tem valor!
Nos últimos anos, muito se tem debatido sobre a questão que hoje vamos “colocar em cima da mesa”: afinal, os artigos devem apresentar conteúdo extremamente longo para que tenham sucesso?
Vários profissionais de SEO afirmam afincadamente que o comprimento do conteúdo de cada artigo está correlacionado com os rankings e que é esse o fator mais importante para determinar o sucesso de um artigo.
Esta afirmação nasce do facto de associarmos o comprimento do conteúdo a qualidade intrínseca. De facto, a nossa classificação pode efetivamente ver-se aumentada a curto prazo…porém, não é isso que o Google quer!
Por isso, e embora a contagem de palavras esteja diretamente relacionada com os altos rankings, existem alguns factores que são muito mais valiosos na hora de pôr o seu artigo “a render”. Descubra-os!
O conteúdo tem de agregar valor
Mais do que qualquer outra coisa, o conteúdo escrito deve fornecer ao leitor o máximo de informação relevante. Só desta forma conseguirá alcançar “o tão almejado” objetivo de os seus leitores partilharem o seu artigo e, por isso, aumentar a sua classificação em termos de alcance.
Se o seu conteúdo for valioso, maior será a probabilidade dos seus leitores se converterem em futuros clientes. Por isso, ao redigir um artigo de blog, deve dar primazia à qualidade das informações partilhadas e não à quantidade de texto escrito.
Porque os leitores leem o seu conteúdo
Para entender os seus leitores, primeiro deve entender as necessidades e especificidades do leitor. Reconhecer a razão pela qual os seus leitores vão até si é fundamental para elaborar um conteúdo que os vá agradar.
Assim, tem de ter a certeza que o seu conteúdo é fidedigno, completo e atualizado, de forma a tornar-se explicativo e detalhado para um público menos informado, mas também condizente com a experiência de um público mais experiente. Por isso, para fornecer o máximo de valor, tem de entender a intenção dos leitores!
Mais do que palavras!
Hoje em dia, forçar os leitores a ler o conteúdo não é a estratégia mais inteligente…assim, devem ser oferecidas alternativas de conteúdo aos leitores, como gráficos, vídeos ou até experiência de áudio.
A razão é simples! Uma descrição bastante extensa não é a melhor forma de apresentar algo mais detalhado, especialmente se a ideia for mais complexa. Desta forma, uma imagem, gráfico ou vídeo são a melhor opção para apresentar algo que careça de mais detalhes. Esta é uma das razões pela qual, hoje em dia, cada vez mais manuais de instruções contêm ilustrações.
Também as empresas recorrem, atualmente, à exponencial apresentação de vídeos para apresentar os seus serviços, o que confere ao conteúdo redigido ainda mais valor. Outro facto relevante são os estudos que demonstram que páginas com conteúdo composto com texto e imagens tendem a ter melhor classificação.
Obviamente que, falando de custos, criar um vídeo de alta qualidade é, geralmente, mais alto do que o custo de escrever um artigo…porém, consegue “impressionar” o leitor!
Conteúdo bem escrito é fundamental!
Gramática e ortografia corretas são vitais para que o seu conteúdo se torne valioso e possua argumentos credíveis. Se utilizar uma gramática pobre, tanto o Google como os seus leitores acabarão por notar.
Algumas pesquisas defendem que o algoritmo do Google é capaz de distinguir entre conteúdo bem escrito e conteúdo insuficiente. Como tal, este poderá vir a ser um fator de diferenciação para o “tio Google” que, tal qual “professor da velha guarda” , classifica os alunos mediante o seu arcaboiço literário!
Resta aqui reter: leitores gostam de conteúdos bem redigidos, por isso, não deixe a revisão final para “um eventual futuro”!
Na ótica do utilizador, se chegar a uma página e encontrar má ortografia e gramática fraca, certamente procurará outro local onde procurar o seu conteúdo.
Na verdade, os leitores fazem isto não por se acharem os “suprassumos” da Língua Portuguesa, mas sim porque ler texto mal escrito é extremamente difícil!
Assim, nunca é demais lembrar: conteúdos mal redigidos não atraem, não convertem e não vendem!
Em terra de keywords, a otimização é a rainha!
Se o seu objetivo passa por criar conteúdos memoráveis para que os seus leitores apreciem e não esqueçam, é inteligente garantir que o texto é adequadamente otimizado para keywords valiosas!
Desta forma, será muito mais simples classificar o seu texto para que seja facilmente encontrado, trazendo tráfego passivo do Google, bem como de outros motores de pesquisã, como Yahoo e Bing.
Nenhum negócio deve depender exclusivamente do tráfego SEO, mas deve olhar para esta ferramenta como uma verdadeira engrenagem de alcance…uma medida a ser bem estruturada e implementada!
Antes de otimizar qualquer artigo, é necessário descobrir o volume de pesquisa das keywords que tenciona usar…para o efeito, existem várias ferramentas no mercado que lhe dão a conhecer não só o volume de pesquisa das palavras-chave, mas também o grau de dificuldade de alavancagem de cada uma.
O tempo dos leitores é sagrado!
Outro detalhe a ter em conta é que, ao invés de se preocupar excessivamente com a proporção do seu conteúdo, deve garantir que o tempo dos leitores não é desperdiçado!
Desta forma, conseguirá escrever conteúdos relevantes, sucintos e nada “boring”! Ao ter este cuidado, mostrará aos seus leitores que valoriza o tempo deles, bem como as suas necessidades de informação, fornecendo-lhes respostas rápidas e concisas.
Desta forma, o seu artigo tornar-se-á valorizado, já que representa a resposta eficiente às questões dos seus leitores.
Está mais do que visto que um bom artigo não tem de ter, necessariamente, o tamanho da “Arca de Noé”, contendo milhares de palavras e redundâncias que, para quem procura informação, em nada ajudam.
Perante o Google, é precioso apresentar um conteúdo variado, com boa sintaxe e gramática correta, sendo ainda mais proveitoso o uso de SEO para otimizar as suas keywords.
Assim, o valor do conteúdo não está no seu tamanho, mas sim na qualidade e eficiência com que ele é apresentado!